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quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

Blog do Brasil e Portugal


Vários dos Heróico-Leitores deste Blog de Cavalaria, principalmente os de origem Lusitana, têm-me cobrado o fato de intitular este pequeno espaço virtual de "Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém, Brasil", e não pelo nome que julgam ser mais adequado: "Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém, Portugal e Brasil". Julgam que o fato de não tê-lo feito, deve-se a algum desamor a história de nossas pátrias, que permaneceram unidas entre 1500 a 1822.

Para provar que não tenho falta de patriotismo, e que sim, sou um bom Monarquista, dedicarei esta postagem a uma homenagem ao nosso tão ilustre Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Reino intercontinental que perdurou entre 1808 e 1822 (embora oficialmente criado em 1816), e deles foram soberanos Dona Maria I, e seu filho, Dom João I, do Brasil, ou Dom  João VI, de Portugal. Tal Reino Unido fora alvitrado somente quando Sua Majestade Imperial e Real o Sr. Dom Pedro I, do Brasil, ou Dom Pedro IV, de Portugal, achou por bem dar a independência completa, não somente ao Brasil, como pensam alguns, mas também a Portugal, já que ambos eram Reinos-Irmãos, e não um Colônia do outro.


Dom Pedro I, do Brasil; ou Dom Pedro IV, de Portugal

Tal Independência se deu no majestoso dia de 7 de Setembro de 1822, quando na colina do Rio Ipiranga o então Príncipe Regente gritou "Independência ou Morte", sendo aclamado Imperador no dia 12 do mesmo mês, e coroado no dia 1o de dezembro. O destino das duas Monarquias voltaria novamente a ser unido com a morte de Dom João, Rei de Portugal, e com o imediato reconhecimento de Dom Pedro como Rei daquela terra em 10 de merço de 1826. Dom Pedro abdica o Trono Português a favor de sua filha Dona Maria da Glória, nascida no Rio de Janeiro, e que torna-se Dona Maria II, de Portugal, e anos mais tarde também abdica do Trono Brasileiro a favor de seu filho Dom Pedro II, do Brasil.


Dom Pedro II, do Brasil

Com tais abdicações o destino político de ambas as nações jamais se uniria novamente.


Mas para esta postagem não ser uma chata aula de história, e sim, uma digna homenagem, postarei agora os Brasões d'Armas das Imperatrizes Consortes do Brasil, dês de dona Maria Leopoldina d'Habsburgo, esposa de Dom Pedro I, até as de dona Maria Isabel da Baviera, falecida neste ano, mãe de Dom Luís de Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil.


I Armas de Sua Majestade Imperial, Real e Fidelíssima Dona Carlota Joaquina da Espanha, dita: A Megera do Crato, Infanta da Espanha, Rainha Consorte do Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves, Rainha Consorte de Portugal e Imperatriz Titular do Brasil. Consorte de Dom João I, do Brasil.


II Armas de Sua Majestade Imperial, Real e Fidelíssima Dona Leopoldina, dita: A Graciosa, Princesa do Sacrossanto Império Romano e Arquiduquesa d'Áustria, Imperatriz do Brasil, Rainha Consorte de Portugal. I Consorte de Dom Pedro I.


III Armas de Sua Majestade Imperial e Real Dona Amélia, da Casa Bonaparte, Imperatriz do Brasil. II Consorte de Dom Pedro I.


IV Armas de Sua Majestade Imperial e Real Dona Teresa Cristina Maria de Bourbon das Duas Sicílias, Princesa Real do Reino das Duas Sicílias, Imperatriz do Brasil. Consorte de Dom Pedro II.


V Armas de Sua Alteza Real Dom Gastão Luís d'Orleans, Conde d'Eu. Consorte de Dona Isabel Cristina, Princesa Imperial do Brasil e Imperadora de Iuri do Brasil.



VI Armas de Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria Pia de Bourbon-Duas Sicílias. Princesa Imperial Consorte do Brasil. Consorte de Dom Luís Maria Felipe, Príncipe Imperial.



VII Armas de Sua Alteza Imperial e Real Dona Maria Isabel de Wittelsbach da Baviera, Princesa Real da Baviera, Princesa do Brasil, dita "Imperatiz-Mãe do Brasil", Consorte de Dom Pedro Henrique, Chefe da Casa Imperial do Brasil, e mãe de Sua Alteza Imperial e Real o Sr. Dom Luís, atual Chefe da Casa Imperial do Brasil.


VIII Armas de Sua Alteza Imperial e Real Dona Cristina de Ligne, Princesa de Ligne, Princesa Consorte do Brasil, Consorte de Dom Antonio João d'Orleans e Bragança, Príncipe do Brasil.

Desenho dos Brasões d'Armas: Conde Andre Galli della Loggia (todos os direitos reservados).

Para você que gostou desta postagem, clique aqui para ver as demais postagens da série Heráldica "Blog do Brasil e Portugal".  

4 comentários:

  1. Lamento que a "Causa Imperial" seja Liberal. Como católico e português tenho que desejar uma outra "Causa" do género livre do Liberalismo e combater o erro da recente "Causa Real" que, por enquanto, passarei a designar mais justamente por "Liberal Causa Imperial" (LCI).

    Evidentemente que a Liberal Causa Imperial não é menos liberal que a "Causa Real" em Portugal, a que chamo de "Liberal Causa Real", nem a monarquia liberal que ocupou Portugal desde D. Pedro. A Igreja sempre se juntou em torno do Principe D. Miguel, legítimo herdeiro de D. João VI (segundo as inquestionáveis Cortes de Lamego que então ainda se tinham bem respeitadas).

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  2. Caros Senhores (as),


    Eu sou um monarquista, à 23 anos atrás no referendo de 1993, votei a favor da monarquia, mas infelizmente não foi possível esta forma de governo; na verdade foi uma armadilha para legitimar à república porque a mesma foi de forma ilegal, e o Brasil Imperial com um monarca (Imperador D. Pedro II) mais respeitado no mundo e depois de 15 de novembro de 1889, o Brasil entrou em decadência; um dia fomos a terceira maior potência bélica do mundo somente abaixo da Inglaterra e EUA. Que Deus tenha misericórdia e proteja esta terra (Brasil) que “mana leite e mel”; mas infelizmente esta sendo roubada e destruída por aqueles que só têm o compromisso com o próprio bolso.

    Com os melhores cumprimentos,
    Sr. Marco Almeida Barão de Sealand

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  3. "d.pedro" ... um Traidôr,não só de Portugal mas também do Brasil.Um Maçon que conluiado com maçons do Brasil e com a Maçonaria internacional, realizou uma Falsa Independência, ilusória para o Pôvo Brasileiro, pois entregou o Brasil, de mão-beijada, aos Inimigos de Portugal, a Maçonaria Anglo-saxónica, Portugal que também está "entregue" actualmente aos mêsmos Inimigos da HUmanidade e das Pátrias Soberânas. Não é um acaso, tanto Portugal como o Brasil estarem "mergulhados" no CAOS satânico actual em que estão...
    Que Cristo, Rey de Portugal e do Brasil Nos Liberte e Nos Dê A Fôrça e A Coragem de Nos Libertarmos desta Seita Maçónica Maldita!

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    1. Lamento ter de dizer-vos uma "verdade dura", mas sim, Dom Pedro foi maçom, todavia, o que levou a Independência do Brasil não foi a maçonaria, mas sim a idiotice, a tolice da classe política portuguesa que, não suportando que a Corte tivesse sido transferida de Lisboa para o Rio de Janeiro, em 1808, iniciaram a Revolução liberal do Porto. Foi essa maldita revolução que obrigou Dom João I do Brasil, VI de Portugal, a abandonar o Rio de Janeiro e voltar para Lisboa, onde foi assassinado pouco tempo depois...

      Se os portugueses tivessem aceitado manterem-se leais ao Rei no Brasil, o Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves poderia existir até hoje, com um potente Império Ultramarino liderado desde o Rio de Janeiro, chegando até Lisboa, Angola, Guiné, Macau e demais partes do Império de Ultramar.

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