Um assunto que sempre gerou grande interesse aos estudiosos da Ordem Lazarista foi a sua longa lista de Grão-Mestres. Não há dúvida de que este trata-se do mais completo Armorial dedicado aos Grão Mestres da Ordem Militar e Hospitalária de São Lázaro de Jerusalém.
BLOSONÁRIO DOS GRANDES MESTRES DA ORDEM DE CAVALARIA HOSPITALÁRIA DE SÃO LÁZARO DE JERUSALÉM.
Descrição e interpretação/criação Heráldica dos Brasões d’Armas, Conde Andre Galli, Oficial da Ordem de Cavalaria Hospitalaria de São Lázaro de Jerusalém, Segundo Tenente do CSLI.
Baseado em manuscritos do século XVIII por Claude Chevalier Dorat de Chameuelles e Vincent Chevalier Thomassin no Arquivo Nacional francês, com pesquisas adicionais por Chevalier James J. Algrant y Cañete e Jean Chevalier de Saint Vincent de Beaugourdon para a História da Ordem e Armorial "Ordo Sancti Lazari MCMLXXXIII ".
I. Bem-Aventurado Blessed de Gerard (1080-1118)
Mestre da Ordem Hospitalar de Jerusalém, desta forma sendo o I Grão-Mestre da Ordem Hospitalar de São João.
Também conhecido como Gerard de Tum, Tom, Thoms, Tunc, Tenque, todos os quais estão em erro e são derivadas de uma leitura defeituosa de um manuscrito do século XVI. Seu nome é muito mais provável que tenha sido Martigues de Gerard, a partir da localidade em Provence onde ele nasceu. O brasão atribuído a ele pelo heraldista, Dorat de Chameulles, são os da família de Saint Didier. Um historiador do século XVI afirma, sem um pingo de prova, que Gerard é provindo desta família.
Brasão d'Armas: Blau, um leão rompante de argenta.
II. Frei Boyant Roger (1118-1131)
Até 1120, Reitor do Hospital de São João. Vários Nobres tiveram um nome semelhante ao seu, tais como Rosiers, Rousiers ou Roses, o que nos dificulta desvendar de quando está-se tratando realmente de Roger.
Brasão d'Armas: Campo de blau, carregado de três rosas d'ouro, folhadas de sinopla, postas em 2-e-1.
III. Jean (1131-1153)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.
IV. Barthélémy (1153-1154)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.
V. Itier, ou Heitor (1154)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.
VI. Frei Hughes de Saint Paul (1155-1157)
Alguns autores ou tratarem a respeito do VI Grão-Mestre da Ordem de Lázaro parecem ter esquecido de mencionar suas Armas. Proveniente de uma família de Cadavène, de que eram proprietários de Saint Paul, Artois.
Brasão d'Armas: De blau, cinco fardos de feno, ao natural, em ouro, postos em 1-3-1.
VII. Frei Raymond du Puy (1157-1159)
Foi o II Grão-Mestre da Ordem de São João (Ordem de Malta), pois ocupou o Grande Magistério deixado por Blessed de Gerard. Assim como todos os seus predecessores, contraiu o mal da lepra, e teve de abandonar as suas funções junto a Ordem de São João, e juntou-se a Ordem de São Lázaro, na função de Grão-Mestre.
Também como todos os Cavaleiros da Ordem Hospitalar de São Lázaro, Raymond du Puy era proveniente de uma família nobre, a família du Puy, originária da França.
Brasão d'Armas: Campo d'ouro, carregado d'um leão de goles, rompante.
VIII. Rainier (1159-1168)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.
IX. Raymond (1168)
Sobrenome e brasão são desconhecidos.
X. Frei Gerard de Montclar (...1169...)
Proveniente da nobre Casa de Montclar, natural da França.
Brasão d'Armas: De blau. Chefe d'ouro.
XI. Bernard
Sobrenome e brasão são desconhecidos, bem como a data em que Regeu a Ordem.
XII. Frei Gautier de Neufchâtel ou de Châteauneuf (?-1228)
Não sabe-se exatamente quando iniciou sua Regência sobre a Ordem Hospitalária de São Lázaro, apenas que parece ter sido Comandante de um pelotão de Cavaleiros da Ordem, antes de tornar-se o Grão-Mestre.
Proveniente de uma nobre família da região de Forez, França, não tem-se certeza da grafia correta de seu patronímico, ora dito Neufchâtel , oura mencionado como Châteauneuf.
Brasão d'Armas: Campo de goles, carregado de três castelos d'ouro, postos em 2-e-1.
XIII. Raynaud de Flory (1228-1254)
Controvérsias rondam seu Grande Magistério, a começar pela data que o teria iniciado. Uma corrente afirma que teve início em 1228, outra que só foi inaugurado em 1234.
Outra controvérsia é a origem de sua família. Alguns autores afirma que era proveniente da família Flory do Reino Latino de Jerusalém, outros afirmam que provinha da família Flory de Cambrai, França. O mais provável é que era provindo da família Flory de Fouqueroi, da qual vieram vários priores franceses da Ordem do Hospital de São João.
Durante o seu Magistério ocorreu a desastrosa Batalha de Gaza, onde os Cavaleiros Lazaristas batalharam pela posse da região com um exército muçulmano. Todos os Cavaleiros Lazaristas que lutaram foram mortos durante o combate.
Brasão d'Armas: Campo de blau, carregado de um chaveirão, tendo em campanha uma bolota de carvalho, e em chefe duas estrelas, tudo d'ouro.
XIV. Jean de Meaux (1254-1277)
Diferente dos demais, não teve o título de Grão-Mestre da Ordem, somente de Vigário Geral.
Brasão d'Armas: De argenta com uma faixa de goles.
XV. Thomas de Sainville (1277-1312).
Parece não ter sido contaminado pelo mal da lepra, o que pode indicar que fora o primeiro Grão-Mestre da Ordem Hospitalária de São Lázaro a ter seu Magistério sem o contágio pela doença.
Brasão d'Armas: Campo d'ouro, carregado d'um urso rompante de sable, com uma focinheira de goles.
XVI. Adam de Veau (1312-1342)
Brasão d'Armas: D'ouro, carregado d'um leão rompante de blau.
XVII. Jean de Paris (1342-1349)
Brasão d'Armas: De argenta, três javalis passantes, de sable, em 2-e-1.
XVIII. Jean de Couraze (1349-1355)
Erroneamente chamado de Jean de Couras. Existem controvérsias quanto a duração de seu Magistério.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1 e 4, de goles, com uma argola de argenta. 2 e 3 d'ouro, com dois touros passantes, de goles.
XIX. Jean le Conte (1355-1368)
Brasão d'Armas: De argenta, três cabeças de grifo, em 2-e-1, ao centro uma mosqueta, tudo de sable.
XX. Jacques de Besnes, ou de Baynes (1368-1384)
Brasão d'Armas: Esquartelado, Primeiro, de blau, carregado de três flores-de-lis d'ouro, e um bastão em contrabanda de goles. Segundo, d'ouro, com um castiçal de seis braços de goles. Terceiro fuzelado de goles e argenta. Quarto, enxadrezado d'ouro e goles. Sobretudo, um escudete de argenta, carregado de um leão rompante de sable, e uma banda de goles.
XXI. Pierre de Reaux (1413-1454)
Diversas variantes da família de Reaux reclamam o parentesco com o XXI Grão-Mestre da Ordem Hospitalária. O mais provável é que pertença a família de Reaux que residia na localidade de Boësses, perto de Puiseaux, região de Orleãns.
Brasão d'Armas: De argenta, uma faixa de goles, carregada de três argolas do campo.
XXII. Guillaume dês Mares (1454-1469)
Provinha de uma família da Normandia.
Brasão d'Armas: Campo de blau, carregado de uma cruz movente d'ouro, sobretudo uma banda de goles.
XXIII. Jean le Cornu (1469-1493)
Brasão d'Armas: D'ouro, uma cabeça de cervo de goles, voltada para a destra, acompanhada de uma águia bicéfala de sable, em chefe.
XXIV. François d'Amboise (1493-1500)
Sobrinho de Aimery d'Amboise, Grão-Mestre da Ordem de São João de Malta.
Brasão d'Armas: Seis palas, três d'ouro, três de goles.
XXV. Agnan de Mareul (1500-1519)
Brasão d'Armas: D'ouro, cinco faixas de goles.
XXVI. François de Bourbon, Conde de Saint Paul (1519-1521)
Foi apenas Grão-Mestre titular, jamais exercendo efetivamente o Grande Magistério. Seu nome é apenas citado nesta lista, pois assim se encontrava em 1521, em uma list que o descrevia como o Comandante da Comenda de Boigny.
Pertencia a Ramo dos Bourbon-Vendôme, e tornou-se Duque d'Estouteville, por seu casamento em 1531, depois de renuncia ao Magistério da Ordem.
Brasão d'Armas: As da França, com a diferença de um bastão de goles em banda no centro.
XXVII. Claude de Mareaul (1521-1524)
Sobrinho de Agnan de Mareaul, XXV Grão-Mestre da Ordem.
Brasão d'Armas; D'ouro, cinco faixas de goles.
XXVIII. Jean le Conti (1524-1557)
Brasão d'Armas: D'ouro, carregado d'um leão de goles rompante, com uma ou três bandas de blau, filetadas de argenta.
XXIX. Frei Jean de Levis (1557-1564)
Sendo Cavaleiro da Ordem de São João de Malta, foi feito Grão-Mestre da Ordem Hospitalária de São Lázaro pela Bula Papal NOS IGITUR.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º d'ouro, com três chaveirões de sabe.
XXX. Frei Michel de Sèvre (1564-1578)
Também foi Cavaleiro da Ordem de Malta, e juntamente com seus sucessores, Salvati e Chastes, foi um dos Grão-Mestres mais notáveis da Ordem Hospitalária de São Lázaro.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de argenta, com uma cruz de blau carregada de um pequena cruz do campo, acompanhada aos flancos de quatro flores-de-lis de sable.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de argenta, com uma cruz de blau carregada de um pequena cruz do campo, acompanhada aos flancos de quatro flores-de-lis de sable.
XXXI. Frei François Salvati (1578-1586)
Foi parente da Rainha Catarina de Médici. Em seu Magistério regulou-se pela primeira vez a norma de Heráldica que ditou as regras para os brasões d'armas dos Grandes Maestros.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de goles, carregado de três rastéis de argenta, postos em 2-e-1.
XXXII. Frei Michel de Sèvre (1589-1593)
Foi o XXX Grão-Mestre da Ordem. Quando renunciou a favor de Salvati, manteve alguns dos privilégios Magistrais. Quando Salvati renunciou, tratou de reassumir seu antigo cargo.
XXXIII. Frei Armand de Clermond ou de Chastes (1593-1603)
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º esquartelado, 1º e 4º de goles, carregado de uma chave de argenta em banda. 2º e 3º de blau, carregado de uma flor-de-lis d'ouro.
XXXIV. Frei Charles de Gayand de Monterolles (1603-1604)
Era sobrinho de Armand de Clermont, e segundo Gautier de Sibert, assumiu o Grande Magistério em 1599.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de Blau, carregado de um chaveirão d'ouro, acompanhado de duas crescentes de argenta em chefe, e de uma águia bicéfala d'ouro em campanha.
Em 1572, o Santo Padre o Papa Gregório XIII juntou o ramo italiano da Ordem, à Ordem de São Maurício, pertencente a Casa de Savóia formando a Ordem dos Santos Maurício e Lázaro.
Em contrapartida, em 1604, o Rei Henrique IV da França, pôs o restante da Ordem espalhada pelo mundo sob sua proteção, e tornou a Ordem de São Lázaro Protetorado da Coroa Francesa. Em 1608 a juntou a Ordem de Nossa Senhora do Monte Carmelo, junção essa só desfeita em 1814.
XXXV. Philibert, I Marquês de Nerestang (1604-1620)
Já era Grão-Mestre da Ordem quando da União com a de Nossa Senhora do Monte Carmelo.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, carregado de três estrelas de argenta em banda, acompanhadas de três bandas d'ouro, uma acima, duas abaixo.
Filho do Precedente.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, carregado de três estrelas de argenta em banda, acompanhadas de três bandas d'ouro, uma acima, duas abaixo.
Filho de Claude.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, carregado de três estrelas de argenta em banda, acompanhadas de três bandas d'ouro, uma acima, duas abaixo.
Irmão de Charles, dito o último dos Nerestang.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, carregado de três estrelas de argenta em banda, acompanhadas de três bandas d'ouro, uma acima, duas abaixo.
XXXIX. Michel le Tellier, Marquês de Louvois (1673-1691)
Não foi Grão-Mestre da Ordem, e sim foi Vigário Geral. Nomeado pelo Rei Luís XIV, possuía todos os direitos Magistrais, exceto as Marcas Exteriores da Magistratura, como o Brasão esquartelado.
Luís XIV não lhe permitiu portar o Brasão como os dos Grão-Mestres, esquartelado com as Armas da Ordem, somente com a Cruz de São Lázaro em Chefe. Secretamente, o Marquês de Louvois valia-se do Brasão Magistral, como provam os livros que restaram de sua biblioteca particular, todos carimbados com o seu brasão feito à moda dos Grão-Mestres.
Brasão d'armas: De blau, três lagartos de argentas, postos em 2-e-1. Chefe de goles, com três estrelas d'ouro, e sobre este, outro chefe, de argenta, com a Cruz de sinopla.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de argenta, uma banda de fuzelos de goles, acompanhada de um leão romante de sable à sinistra.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º de blau, com três flores-de-lis d'ouro, em 2-e-1, Armas da França, e um lambel de argenta de três braços movente.
Luís XVI, Rei de França, foi Grão-Mestre da Ordem de Cavalaria Hospitalária de São Lázaro de Jerusalém quando Duque de Berry, renunciando suas funções quando tornou-se o Delfim da França, pois ambas as atividades não eram incompativeis pela questão do tempo gasto para exercê-las.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º esquarteladas, com as Armas da França, esquarteladas com as Armas do Ducado de Berry.
Fora Grão-Mestre da Ordem quando Conde da Provença, porém, como jamais nomeou outro Grão-Mestre para a Ordem, deve ser contado como Grão-Mestre até a sua morte em 1824.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º esquartelado. 1º e 4º as Armas da França, 2º e 3º de blau, com uma flor-de-lis d'ouro, acompanhada de um lambel movente de três braços cozido de goles.
Em 1824, com a morte sem sucessores junto a Ordem, de Luís XVIII, a Ordem passa a ser regida por um Conselho formado pelos Priores e pelos Cavaleiros Hospitalários. A Ordem de São Lázaro de Jerusalém é formalmente separada da Ordem Militar de Nossa Senhora do Monte Carmelo, que deixa de existir. Entre 1824 a 1859 assume a Chefia da Ordem Charles Beaumont, Marquês d'Autichamp, com o posto de Vigário Geral.
I Vigário Geral. Charles Beaumont, Marquês d'Autichamp (1824-1859).
Assume a Chefia da Ordem após a morte do Grão Mestre Rei Luís XVIII, abaixo da Real Proteção dos Reis Carlos X e Henrique V.
Brasão d'Armas: De goles, uma faixa de argenta, carregada de três flores-de-liz de blau. Chefe de argenta com a Cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro.
No ano de 1841 o Patriarca da Igreja Católica Melquita Grega é convidado a ser o Protetor Espiritual da Ordem, para com isso, restabelecer uma conexão tangível com as raízes do início da Ordem, em Jerusalém.
Patriarcas da Igreja Católica Greco-Melquita que governaram a Ordem entre 1841 e 1930.
II Vigário Geral. Patriarca Clément Bahous (1859-1864)
III Vigário Geral. Patriarca Gregorius II (1864-1897)
IV Vigário Geral. Patriarca Pierre IV (1898-1902)
V Vigário Geral. Patriarca Cyrille VIII (1902-1910)
Em 1910 o Conselho de Oficiais voltou a Governar a Ordem, ainda abaixo da proteção dos Patriarcas Catolico-Melquitas. Em 1930 ouve uma tentativa de recriar o sistema Grão-Magistral, através da Eleição de Dom Francisco de Paula de Bourbon y de La Torre, Duque de Sevilha.
XLIV. Francisco de Paula de Bourbon y de La Torre, Duque Consorte de Sevilha (1930-1952)
Anteriormente Grão-Prior da Espanha. Primo do Rei Alfonso XIII da Espanha, e da IV Duquesa de Sevilha, com quem contraiu matrimônio.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º as Armas dos Bourbon de Espanha. Lema: ATAVIS ET ARMIS.
XLV. Francisco Enrique de Bourbon y de Bourbon (1952-1967).
Filho do precedente e da IV Duquesa de Sevilha. Com o falecimento de sua mãe, preferiu renunciar a seu direito ao título de Duque de Sevilha em favor de seu filho, Francisco de Paula de Bourbon y Escasany, V Duque de Sevilha, e mais tarde 48º Príncipe Grão Mestre desta Ordem da Milícia e do Hospital de São Lázaro.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º as Armas dos Bourbon de Espanha. Lema: ATAVIS ET ARMIS.
Charles-Philippe d'Orleans, Duque d'Alençon fora Eleito Grão-Mestre da Ordem após a renúncia do Duque Francisco Enrique de Bourbon y de Bourbon, em 1967. Não tinha vocação para o Grande Magistério, o que levou a desestruturação da Ordem de São Lázaro.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º as Armas dos Bourbon d'Orleans.
Após a renúncia, em 1970, do Duque d'Alençon, a Ordem dividiu-se em duas Obediências, uma com cede em Malta, que reconhecia como Grão-Mestre o Duque de Sevilha, e a outra em Paris, que reconhecia como Grão-Mestre o Duque de Brissac.
XLVII. Francisco Enrique de Bourbon y de Bourbon (1970-1995).
É Eleito em novo Capítulo Geral da Ordem, após a renúncia do Duque D'Alençon, por isso é tido também como 47 Grão-Mestre.
XLVIII. Francisco de Paula de Bourbon y Escasany, V Duque de Sevilha (1996-2008).
Filho de Francisco Enrique de Bourbon, e neto da IV Duquesa de Sevilha, a quem sucedeu ao título após a renúncia do pai.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º as Armas dos Bourbon de Espanha. Lema: ATAVIS ET ARMIS.
XLIX. Dom Carlos Gereda de Bourbon, Marquês Consorte de Almanzán (2008- ?)
Marido da XV Marquesa de Almanzán, Dom Carlos Gereda de Bourbon nasceu em Montevidéu, no Uruguai, onde seus pais foram viver após a Guerra Civil Espanhola. Ainda muito criança voltou com os pais para a Espanha, sendo educado em colégios internos na Inglaterra.
Empresário reconhecido por sua ousadia, o Marquês de Almanzán deixou suas empresas e propriedades para dedicar-se de modo integral a Ordem quando fora eleito o 49 Grão Mestre.
Brasão d'Armas: Primeiro e quarto, campo de argenta, com uma Cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro. Segundo e terceiro partido, primeiro de blau, com um castelo de argenta acompanhado de 12 estrelas de seis pontas d'ouro em orla, bordadura de enxadrezado de blau e argenta em duas linhas. Segundo as Armas dos Bourbon de Espanha. Em abismo as Armas do I Marquês de Almanzán. Lema: ATAVIS ET ARMIS.
É Eleito em novo Capítulo Geral da Ordem, após a renúncia do Duque D'Alençon, por isso é tido também como 47 Grão-Mestre.
Filho de Francisco Enrique de Bourbon, e neto da IV Duquesa de Sevilha, a quem sucedeu ao título após a renúncia do pai.
Brasão d'Armas: Esquartelado, 1º e 4º de argenta, com uma cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro, 2º e 3º as Armas dos Bourbon de Espanha. Lema: ATAVIS ET ARMIS.
XLIX. Dom Carlos Gereda de Bourbon, Marquês Consorte de Almanzán (2008- ?)
Marido da XV Marquesa de Almanzán, Dom Carlos Gereda de Bourbon nasceu em Montevidéu, no Uruguai, onde seus pais foram viver após a Guerra Civil Espanhola. Ainda muito criança voltou com os pais para a Espanha, sendo educado em colégios internos na Inglaterra.
Empresário reconhecido por sua ousadia, o Marquês de Almanzán deixou suas empresas e propriedades para dedicar-se de modo integral a Ordem quando fora eleito o 49 Grão Mestre.
Brasão d'Armas: Primeiro e quarto, campo de argenta, com uma Cruz de sinopla, para a Ordem de São Lázaro. Segundo e terceiro partido, primeiro de blau, com um castelo de argenta acompanhado de 12 estrelas de seis pontas d'ouro em orla, bordadura de enxadrezado de blau e argenta em duas linhas. Segundo as Armas dos Bourbon de Espanha. Em abismo as Armas do I Marquês de Almanzán. Lema: ATAVIS ET ARMIS.
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