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sábado, 14 de janeiro de 2012

A Importância da Casa de Bourbon, Duques de Sevilha

A Importância da Casa de Bourbon,
Duques de Sevilha
Para a Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém, Acre e Boigny
no Séculos XX e XXI

Brasão d'Armas da Casa de Bourbon-Sevilha
 
A Casa de Bourbon, Duques de Sevilha está intimamente ligada à Restauração do Grão-Magistério da Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém no início do Século XX, o que a fez voltar  brilhar entre as grandes Ordens de Cavalaria da Cristandade. Quando a Ordem de São Lázaro, guiada até então pelos Vigários Gerais, viu-se na iminência de restaurar no Trono da Ordem um Príncipe-Grão Mestre proveniente da Casa Real da França, a opção pelos Duques de Sevilha era a mais viável e a mais aceita pelos Cavaleiros da Ordem.

A influência que até então o Rei Afonso XIII, da Espanha, Chefe da Casa Real de Bourbon, portanto Rei de Iuri da França, tinha sob a Ordem era muito grande, e foi valiosa para a Eleição de seu primo, o Príncipe Francisco de Bourbon, Duque de Sevilha para o posto de Príncipe-Grão Mestre do Hospital de São Lázaro de Jerusalém.

O Duque de Sevilha tomou interesse pelos assuntos ligados à Ordem no ano de 1925, quando fora Ordenado Cavaleiro Lazarista. Em 1929 aceitou o posto de Grão-Bailio (Grão Prior) da Espanha, assumindo no ano seguinte o posto de Lugar-Tenente do Grão-Magistério.

Como o Chefe da Segunda Linha da Casa de Bourbon-Espanha, o Duque de Sevilha era descendente direto do Rei Luís XIV da França, logo, cumpria as exigências necessárias para obter o Grão Magistério. Pelos Estatutos e Leis medievais da Ordem, qualquer Cavaleiro poderia concorrer ao Grande Magistério, porém essa norma foi relativisanda quando a Ordem fora Unida, à Ordem de Nossa Senhora do Monte Carmelo, na qual somente membros da Nobreza poderiam ocupar o Magistério. Tal visão foi ainda mais reforçada quando, em 1824, após a morte do Grão-Mestre Rei Luís XVIII, o Marquês de Autichamp fora apontado pelo Rei Carlos X para ser o novo Grão Mestre, porém este recusou afirmando que:

"Somente um Príncipe de Sangue da França poderá ocupar dignamente um posto antes ocupado pelos Reis Luís XVI e Luís XVIII"

Doravante esta seria a nova Regra: somente um príncipe francês poderia ser entronizado Príncipe-Grão Mestre da Ordem, e o bom relacionamento entre os Lazaristas e o Rei Afonso XIII, e consequência com seu primo, o Duque de Sevilha foi uma oportunidade ímpar para a Restauração do Grão Magistério.


Dom Francisco de Paula de Bourbon, Duque Consorte de Sevilha

Dessa forma, em 1930 Dom Francisco de Paula de Bourbon, Príncipe de Sangue da França e Duque Consorte de Sevilha foi Eleito o 44o Príncipe e Grão Mestre da Ordem Militar e Hospitalar de São Lázaro de Jerusalém, Acre e Boigny.

O Duque de Sevilha Governou a Ordem até 1952, quando fora então seguido no Grande Magistério por outro membro da Casa de Bourbon-Sevilha, seu filho o Príncipe Dom Francisco Enrique de Bourbon e Bourbon, Eleito o 45o Príncipe-Grão Mestre, a Governando até 1967, quando renunciou.


Dom Francisco Enrique de Bourbon e Bourbon

Novamente Dom Francisco Enrique de Bourbon e Bourbon fora Eleito anos mais tarde, agora como o 47o Príncipe e Grão Mestre, Governando a Ordem entre 1970 até 1995.


Dom Francisco de Paula de Bourbo, V Duque de Sevilha

Em 1995 é Eleito mais um membro da Casa de Bourbon-Sevilha, agora Dom Francisco de Paula de Bourbon, V Duque de Sevilha, que vai Governar à Ordem até o ano de 2008, quando renuncia ao Grande Magistério.


Dom Carlos Gereda de Bourbon, Marquês de Almanzán
No ano de 2008 é Eleito um novo Membro da Casa de Bourbon-Sevilha, Dom Carlos Gereda de Bourbon, Marquês de Almanzán, do Ramo dos Duques de Santa Elena.  

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