Aos Fiéis Leitores deste Blog de Cavalaria, trago hoje a primeira de uma série de Postagens da Série Grandes Cavaleiros: Brasil. Esta série será dedicada aos Cavaleiros Brasileiros da Sacra Milícia, que por suas grandes obras e ações, tiveram seu nome inscrito no livro dos grandes feitos de nossa Pátria.
A Primeira matéria da série será dedicada ao Dr. Guilherme Guinle, Cavaleiro aceito no Grão Priorado do Brasil da Sacra Ordem Dinástica, Equestre, Militar e Hospitalar da Milícia de Jesus Cristo e de Santa Maria Gloriosa, sendo que recebeu o registro de número 14, do ano de 1936.
Dr. Guilherme Guinle, no ano de 1959, apenas um ano antes de seu falecimento
(Clique para ampliar)
Dr. Guilherme Guinle, nascido no Rio de Janeiro, em 1882, faleceu em Roma, em 1960. Sendo o segundo filho de Eduardo Pallasim Guinle, fundador da Companhia Docas de Santos, graduou-se em engenharia civil pela Escola Politécnica do Rio de Janeiro, em 1905. Fixou-se então na Bahia, onde se envolveu na construção de usinas hidrelétricas. De volta ao Rio de Janeiro, ele fundou o Banco Boavista.
Em 1918, Guinle se tornou presidente da Companhia Docas de Santos.
Palácio da Família Guinle na Praia de Botafogo, Rio de Janeiro.
Foto tirada em 1920 (Clique para ampliar).
Dedicado à filantropia, Guilherme Guinle fundou, em 1923, a Fundação Gaffrée Guinle, a fim de prestar assistência médica à população carente carioca. Em 1929, ele co-fundou o Hospital Gaffrée e Guinle, hoje o hospital universitário da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (Unirio).
Durante a década de 1930, ele realizou investimentos na exploração de petróleo, cuja existência era, até então, discutida.
Nacionalista, Guilherme Guinle apoiou financeiramente a Aliança Nacional Libertadora (ANL), que visava ao combate ao Fascismo e ao Imperialismo.
Durante o Estado Novo, Guilherme Guinle ocupou o cargo de vice-presidente do Conselho Técnico de Economia e Finanças do Ministério da Fazenda, em que se manifestou contrário à participação de capital estrangeiro na exploração de minérios brasileiros e defendeu a criação de uma empresa estatal do setor siderúrgico.
Ainda no ano de 1936 foi Investido como Cavaleiro Grande Oficial da Sacra Milícia.
Em 1940, Getúlio Vargas nomeou-o presidente da Comissão Executiva do Plano Siderúrgico Nacional. Ele participou então das negociações do governo para obter empréstimos para a concretização de tal plano. Obtido o financiamento do Ex-Im Bank, no ano seguinte, criou-se a Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), construída em Volta Redonda. Guinle foi presidente da CSN até 1945.
Após a queda de Vargas, ele ocupou por alguns dias a presidência do Banco do Brasil.
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