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domingo, 11 de agosto de 2013

Descoberto Hospital cruzado em Jerusalém

Foi notícia que em Jerusalém fora descoberto um antigo Hospital cristão da época das Cruzadas.
O Hospital está situada no Bairro Cristão de Jerusalém, tem cerca de mil anos, e abrigava cerca de 2 mil pacientes.


O edifício, propriedade do Waqf, a autoridade de bens inalienáveis islâmicos, está situada no coração do bairro cristão da cidadela antiga de Jerusalém, em uma área conhecida como Muristan. Há cerca de dez anos, o lugar era ocupado por um movimentado mercado de frutas e verduras, mas desde então tenha ficado em desuso.
De acordo com a pesquisa, a estrutura descoberta é apenas uma pequena parte do que foi o grande hospital que parece abranger uma área que compreende 1,5 hectare.
Sua arquitetura é caracterizada por vários pilares e abóbadas de mais de seis metros, o que sugere que foi uma ampla estadia composta por pilares, quartos e pequenas salas.
Os coordenadores da escavação, Renee Forestany e Amit Reem, pesquisaram documentos da época para conhecer a história do centro ambulatório.
"Aprendemos sobre o hospital por documentos históricos contemporâneos, a maior parte em latim", contam, e explicam que os textos mencionam a existência de um sofisticado hospital construído por uma ordem militar cristã denominada "Ordem de San Juan do Hospital em Jerusalém".
Seus integrantes prometeram cuidar e atender os peregrinos na Terra Santa, e quando fosse necessário somar-se aos combatentes cruzados como unidade de elite.
Assim como nos modernos hospitais, o edifício estava dividido em diferentes alas e departamentos segundo a natureza das doenças e condição dos pacientes, e em situações de emergência podia ter capacidade de tratar 2 mil pessoas.
Os integrantes da ordem atendiam homens e mulheres doentes de diferentes religiões e também acolhiam recém-nascidos abandonados pelos pais.
Os órfãos eram atendidos com grande dedicação e, quando adultos, passavam a integrar a ordem militar, diz o comunicado.
A AAI destaca, no entanto, que quanto à medicina e à higiene, os cruzados eram ignorantes, e como exemplo cita um depoimento da época relatando que um médico amputou a perna de um cavaleiro por uma pequena ferida infectada, levando o paciente à morte.
Grande parte do edifício desmoronou durante um terremoto em 1457 e suas ruínas ficaram sepultadas até o período Otomano. Na Idade Média, parte da estrutura foi usada como estábulo e foram encontrados ossos de cavalos e camelos.
 

DIA DOS PAIS


O Grão Bailiado do Brasil da Sacra Ordem Dinástica, Equestre, Militar e Hospitalar da Milícia de  Jesus Cristo e de Santa Maria Gloriosa, deseja a todos os Cavaleiros da Ordem, que foram honrados com a Paternidade, que tenham um FELIZ DIA DOS PAIS.

Estes são os desejos de todos os Cavaleiros da Sacra Milícia no Brasil!

sábado, 10 de agosto de 2013

Sua Majestade o Rei Kigeli V de Ruanda concede título de Príncipe e Duque de Gonzaga Trivulzio Galli ao Príncipe D. Andrea


   

  Fiéis Leitores do Corriere della Mesolcina. Não foi sem grande surpresa que recebi um e-mail do meu caro amigo don José María Montells y Galán, Visconde de Portadei, que, como todos sabem, é um dos maiores entusiastas da "Obediência Malta-Sevilha" da Ordem de São Lázaro, da qual sou Cavaleiro da Grã-Cruz de Justiça (mesmo, como Príncipe e Duque de Mesolcina, sendo eu próprio o Grão-Mestre da Principesca e Ducal Ordem Dinástica Religiosa-Militar e Hospitalar de Nossa Senhora do Carmo e de São Lázaro de Jerusalém, Boigny e Mesolcina... enfim, coisas do mundo da Cavalaria) dizendo-me que Sua Majestade o Rei Kigeli V de Ruanda havia concedido a mim o título de Príncipe e Duque de Gonzaga Trivulzio Galli, no Reino de Ruanda!

Sua Majestade o Rei Kigeli V de Ruanda


    Não foi sem grande surpresa que recebi, e aceitei tal título, que veio junto de mais dois, o de Cavaleiro do Grão-Colar da Real Ordem do Drum de Ruanda; e Cavaleiro do Grão-Colar da Coroa de Ruanda, ambos títulos também hereditários, uma vez que, na tradição das Ordens de Cavalaria daquele antigo reino africano, os títulos podem ser concedidos em vida (como nas Ordens que mais conhecemos), ou de maneira hereditária, semelhante às antigas Comendadorias Hereditárias européias. 


    Há já alguns anos soube, pelo próprio Visconde de Portadei, da fascinante história desse Rei, legitimamente coroado Rei de Ruanda em 1956, reinando até ser destronado por um golpe de estado ministrado pelos belgas, que eram os "protetores internacionais" de Ruanda, em 1961, justamente pelo Rei Kigeli V estar negociando o final do protetorado belga sobre seu reino, iniciado quase cem anos antes. O destronamento do Rei levou ao famoso massacre dos Tutsi, considerados mais "beneficiados" por serem da tribo original da família real ruandesa. 



    Após residir em numerosos países, sem poder voltar à Ruanda, o Rei Kegeli V recebeu, em 1992, exílio político nos Estados Unidos, onde vive até hoje, concedendo e recendo Ordens de Cavalaria, concedendo títulos de Nobreza, como estes que decidiu a mim conceder, cuja digitalização do original segue:



    É claro que, como atual Príncipe e Duque de Mesolcina, tenho numerosos títulos de Nobreza que foram concedidos aos meus antepassados séculos atrás, como o de 18º Duque de Mesolcina e Príncipe do Sacro Império Romano (com o tratamento formal de Alteza Ducal), 21° Conde-Duque d'Alvito e Príncipe do Sacro Império Romano (com o tratamento formal de Alteza Sereníssima), Marquês de Castelgoffredo, Príncipe de Mesocco, Príncipe de Trivulzio, Conde de Melzo e Marquês de Gorgonzola, entre outros tantos... Mas então, porquê da importância de mais esse título?


    Bem, Fiel Leitor deste Blog de Cavalaria, a resposta é simples: é o primeiro, e quem sabe único título de nobreza que eu venha a receber por meus próprios méritos. De alguma forma, ao receber esse título de Príncipe e Duque de meu próprio patronímico, torne-me um pouco mais semelhante aos meus antepassados, que tantos títulos hereditários conseguiram para abrilhantar a nossa linhagem.


    E tal título, merece um brasão próprio, com as características da heráldica ruandesa, o qual, meu caro amigo, Visconde de Portadei (título esse mesmo concedido por Sua Majestade o Rei Kigeli V de Ruanda), um tão experiente heraldista, auxiliou-me a blasonar, e é o que segue:



    Escudo esquartelado,  no I as Armas de França, tendo por diferença um batton de prata em banda, escudo da minha Varonia, isso é, Dreux-Beu-Galli; II o palado Trivulziano; III do Ducado d'Alvito; IV de Gonzaga di Castelgoffredo. Brocante um escudete oval, com o Sagrado Coração de Jesus, e dentro dele o Imaculado Coração de Maria. Timbra o escudo a coroa principesca de Ruanda, e o escudo vai sobre os dois Grão-Colares que recebi do Rei de Ruanda, o da Real Ordem do Drum, e o da Ordem da Coroa de Ruanda. O conjunto vai sobre o manto próprio da heráldica ruandesa, que é uma representação da pele de leopardo. Timbrando, novamente a coroa principesca daquele reino.


    Para aqueles que, por certo preconceito, disserem que um rei destronado não pode conceder títulos, devemos recordar que não apenas os Reis destronados, mas os Chefes de Casas Soberanas que perderam seus Tronos sem abdicar, são FONS HONORUM, ou seja, tem o direito de conceder títulos de nobreza e as Ordens de Cavalaria de seu antigo país. E Sua Majestade o Rei Kigeli V de Ruanda não é apenas um Chefe de um Casa Real ou Imperial sem trono, ele foi coroado Rei, reconhecido internacionalmente como Chefe de Estado, e tem todo o poder e direito de conceder o título, que muito gratamente e publicamente aceito.


    Conheçam mais sobre as atividades do Rei Kigeli V em seu site oficial:

http://www.king-kigeli.org/