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sexta-feira, 25 de julho de 2014

São Tiago Mata-Mouros





Hoje é o dia de São Tiago Maior, que é conhecido na Espanha como São Tiago Mata-Mouros ou ainda “São Tiago Matador de Muçulmanos”, mas qual é o motivo de tal devoção espanhola?
No ano de 850 os muçulmanos, vindos da África, assediavam os Católicos, habitantes da Península Ibérica, e os agrediam nos mesmos moldes que hoje os muçulmanos agridem os Católicos no Iraque e na Síria.
Como desgraça pouca é bobagem, um novo emir assumiu o poder e resolveu retomar um antigo costume: exigir, como tributo anual, que os cristãos dos reinos do norte lhes entregassem 100 moças virgens, que lhes serviriam como escravas sexuais – 50 fidalgas e 50 plebeias.

Já era esperado que os cristãos, com o ânimo abatido e complexo de inferioridade em relação aos muçulmanos, vulgarmente chamados de “mouros”, aceitassem pagar o infame tributo sem resistência. Porém os Católicos se revoltaram, e pediram auxílio ao Rei Ramiro I, das Astúrias e Galícia, que decidiu auxiliar os seus irmãos na Fé.


Mas não basta coragem para vencer uma batalha. Refugiado em La Rioja, o exército de Ramiro I estava acuado. Porém, São Tiago Apóstolo apareceu ao rei em sonho, garantindo que auxiliaria os Cristãos em sua luta contra os hereges e pagãos muçulmanos. E assim foi: durante a batalha em Clavijo, os soldados cristãos avistaram um homem desconhecido cavalgando sobre um cavalo branco, que distribuía espadadas e fazia cair os mouros por terra.

Ramiro I reconheceu que aquele era São Tiago Maior, que veio cumprir a promessa que lhe fizera em sonho e dar-lhe a vitória. Era o fim da era da vergonha, humilhação e fracasso dos espanhóis sob a espada dos sarracenos.


Outros testemunhos de aparições de Santiago Mata-Mouros em campos de batalha se repetiram, multiplicando as vitórias dos cristãos. Por isso, o santo tornou-se o maior símbolo da expulsão dos invasores muçulmanos da Península Ibérica. A Catedral em que repousam seus restos mortais passou a atrair peregrinos vindos de toda a Europa. Também se popularizou a prática de percorrer o Caminho de Santiago, ou seja, a rota dos lugares por onde o Santo passou quando vivo, em missão por aquelas terras.

Hoje os muçulmanos estão novamente em sua assanha de perseguir e matar os Católicos, agora não mais na Espanha, e sim no Iraque e na Síria. Os caminhos onde os primeiros Católicos pregaram, há dois mil anos, agora são proibidos aos Cristãos pelos malévolos muçulmanos, que lutam por uma bandeira de um falso “califado”.


Não tardará para que estes mouros passem suas ofensivas para demais países do Oriente Médio, e depois para à África, novamente chegando à Europa, isso se, nenhum Rei valente (em nosso contexto atual, qualquer governante vale, ok!?) como Ramiro I, tomar as forças de batalha contra eles, novamente chamando São Tiago Mata-Mouros a defender os Cristãos perseguidos.

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